quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mais uma do Beto...

Segundo nosso amigo Roberto, mais conhecido como "Beto" ou "Bethusca" na pista, esta é sua construção de numero 34, denominado pela sigla B-34, que é colado em todos seus aeromodelos. Trata-se se uma asa motorizada, utilizando somente 3 comandos, acelerador, profundor e aileron, equipada com um Motor Thunder Tiger 46 Pro. A construção da asa foi feita com isopor chapeado, e o restante com balsa e chapas de conpesando de primeira qualidade, o que resultou em um acabamento perfeito, sem falar na entelagem baseada nas pinturas Red Bull que ficou muito bonita. A idéia de fazer esta asa, surgiu quando nosso grande amigo Willian, que hoje mora em Goiânia, grande piloto, gente boa de mais, apareceu por aqui com uma asa
destas, fazendo manobras baixas a altas velocidades deixando a galera de boca aberta.
Em um pequeno reparo na ponta da asa feito pelo beto, já se aproveitou e tirou uma cópia no papel de algumas medidas, e como podem ver, esta ai a asa, pronta como podem ver nestas fotos, tiradas no vôo de inauguração dela. Parabéns ao beto.

Beto e sua asa antes do vôo. (Nova entelegem após pequeno reparo na ponta da asa)




A asa - B34



segunda-feira, 20 de julho de 2009

Olá, abaixo estão algumas fotos das máquinas que fazem parte do meu hangar.....



Asa Zaggi 46 equipada com motor JBA .39


Treiner copia Avistar, com motor OS 46 AX


ShowTime 90 Hangar 9 equipado com motor OS 1.20 AX




Tucano 40 Bonassa equipado com motor OS 46 AX


P-47 Thunderbolt Hangar9 - equipado com motor OS 91 4t




O AEROMODELISMO NO BRASIL

Sem dados históricos precisos, sabe-se que em 1936 uma loja situada a Rua Direita, a Casa Sloper vendia material de aeromodelismo. Desde 1941, a firma Almeida & Veiga importava kits de modelos americanos. Em 19 de julho de 1942, foi realizado o I Campeonato Paulista de Aeromodelismo, no Campo de Marte. Em 17 de abril de 1943, surge a Casa Aerobrás. O Sr. Ueno fabricou kits dos modelos Aspirante e Pernilongo, desenhados por Afonso Arantes; o Gavião, o Extraviador 1000, desenhado por H. Miaoka e o Cometa, desenhado por L. Giraldelli. O campo usado para a prática do esporte ficava na Av. Rebouças, esquina com a rua Iguatemi, hoje Faria Lima. O primeiro clube formado pelos aeromodelistas chamava-se "Parafuso". E em 1945, foi realizado na várzea da Rebouças, o II Campeonato Paulista de Aeromodelismo. A revista da época era a "Velocidade" e trazia artigos técnicos e matérias de aeromodelismo. O campo da Rebouças foi-se enchendo de casas e o grupo, formado por Afonso Arantes, Ângelo Rodrigues, Clécio D. Meneghetti, Afonso Mônaco, H. Miaoka, Rubens Arco e Flecha, Heder, Giraldelli, Conrado, Paulo Marques, Felício Cavalli e Naldoni mudaram-se para o Brooklin, ao lado da Hípica Paulista. Daí, foram para o Alto de Pinheiros, onde foram realizados vários concursos do troféu A Gazeta para modelos a elástico. Em 1947, surgiu o Clube "Cai-Cai". Ernesto Conrado soltou o primeiro planador R/C mono-canal. Nesta época, Afonso Arantes voou o primeiro U-Control acrobacia "Mr. Damer", no Ibirapuera e Morimoto desenhou os modelos Térmica e Pégasus. Nesta ocasião, a revista "Ciência Ilustrada" publicava matérias sobre aeromodelismo. Por volta de 1956, os aeromodelistas passaram a voar na Base Aérea de Cumbica, pois o campo do Alto de Pinheiros foi tomado por casas. Em 1959 com a Associação Brasileira de Aeromodelismo, já fundada, surgiram eventos importantes: I Campeonato Brasileiro de Aeromodelismo e a participação de brasileiros no I Campeonato Sul-Americano, tendo como vencedor nas categorias planadores A2 e motor FAI, Paulo Marques. No Ibirapuera, Afonso Mônaco consegue a primeira pista oficial de U-Control com alambrado e asfalto. Em 1970, surgiu o clube de vôo livre "Aerobu". Outro impulso importante ocorreu nesta época: a introdução dos transistores, chips e circuitos impressos nos transmissores de rádio. Barateou-os de tal forma que os praticantes de rádio-controle começaram a crescer em todo o mundo. Em 1975, o primeiro brasileiro a participar de um Campeonato Mundial de motor FAI, Eolo Carlini, classificou-se em "fly-off", entre os melhores do mundo. Em 1987, graças aos esforços de Walter Nutini, o aeromodelismo foi reconhecido como esporte no Brasil, na gestão de Vitor Garutti. Em 1996, a delegação brasileira de aeromodelismo Vôo Circular Controlado, consegue o 6º lugar no Campeonato Mundial da Suécia e novamente em 1998, desta vez na Ucrânia. Luiz Eduardo Mei consegue o recorde brasileiro e sul-americano em Velocidade, voando a 294 km/h. Nossos agradecimentos ao Sr. Ferdinando Faria pelo inestimável trabalho de resguardo de nossa memória