Muito bem, estou iniciando este post, para mostrar aqui todas as etapas da montagem do meu novo modelo, um Super Tucano ALX 46/70 camuflado, em 2 tons de verde e bege.
Será erquipado com um motor OS 91 Surpass, trem de pouso retrátil mecanico Hobbico, e toda eletronica Futaba.
Abaixo, foto do motor que equipará o Super Tucano ALX, um OS .91 Surpass.
T-27 O TUCANO
Falando um pouco do Tucano escala cheia, segue abaixo, um pouco da história dele....
O T-27 Tucano é um treinador turboélice que inovou o mercado ao introduzir, entre outras novidades, assentos ejetáveis Martin Baker BR8LC em seu equipamento. Sua cabine é muito avançada para um avião de treinamento básico e visa a familiarizar o Cadete, antecipadamente, com os controles dos caças a jato. Operados como treinadores em Pirassununga, na Academia da Força Aérea, os Tucanos da FAB também equipam Esquadrões de Ataque ao Solo, na sua versão designada AT-27. Além
das missões de Treinamento e Ataque, os Tucanos são utilizados pela Esquadrilha da Fumaça em exibições no Brasil e no exterior.
É produzido sob licença na Inglaterra pela Shorts Brothers, recebendo o nome de Shorts Tucano e também pela Aol de Kadar, no Egito. O Tucano ocupa de forma brilhante a posição mais destacada no mercado internacional de aeronaves treinadoras básicas, pelo seu alto desempenho, segurança e robustez.
O EMB 312 Tucano, considerado o "best-seller" da Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), é o único monomotor turboélice de sua categoria projetado e desenvolvido especificamente para treinamento militar. As forças aéreas de diversos países já o testaram nessa missão, tendo sido aprovado sem restrições. A história do Tucano tem sua origem na necessidade de formação de pilotos com um grau de adestramento elevado, tendo em vista a evolução dos aviões de combate. Os pilotos que saem das Academia Militares devem ter experiência suficiente para levar com segurança os modernos aviões a jato durante o serviço ativo. E, por isso, alguns países começaram a formar seus pilotos diretamente em aviões a jato, sem passa-los pelo estágio dos aviões à hélice. Ficou comprovado porém que esse sistema não funcionava, pois o cadete formado em jatos sentia dificuldade em adaptar-se à propulsão por hélice. Sob encomenda da FAB (Força Aérea Brasileira), a Embraer começava então em 1979 o desenvolvimento do projeto que se concretizou em 1983. A partir de então o Tucano é utilizado na formação dos Cadetes do Ar.
O EMBRAER EMB.312 nasceu de uma solicitação do Ministério da Aeronáutica brasileiro à empresa, a fim de que se projetasse um treinador básico que pudesse substituir os Cessna T-37C, então em uso na Força Aérea Brasileira. Projetado em 1978 sob a direção de Joseph Kovacs, o EMB.312 é um monomotor turboélice, asa baixa, equipado com uma turbina Pratt&Whitney Canada PT6A-25C de 750shp, a qual gira uma hélice tripá, com estudante e instrutor sentados em tandem sob uma capota única, abrindo lateralmente. Os assentos ejetáveis são dispostos de tal forma que o instrutor, sentando atrás, em posição mais alta do que o estudante, tem visibilidade quase que completa à frente
Em 6 de dezembro de 1978 o Ministério da Aeronáutica e a EMBRAER celebraram um contrato inicial de desenvolvimento, incluindo dois protótipos e dois exemplares para teste de fadiga. O primeiro protótipo decolou pela primeira vez no dia 16 de agosto de 1980, ostentando a matrícula FAB 1300; já o segundo protótipo, FAB 1301, realizou seu primeiro vôo em 10 de dezembro do mesmo ano. Um terceiro protótipo, incorporando as modificações previstas para incorporação nos modelos de série, recebeu a matrícula civil experimental PP-ZDK, e voou em 16 de agosto de 1982.
Imagem do segundo prototipo, FAB 1311. matrícula civil experimental PP-ZDK
O EMB.312 foi batizado de "Tucano", o qual foi sugerido por um cadete da Academia da Força Aérea, e recebendo a designação T-27 na FAB (ou AT-27, para aqueles utilizados em missões de ataque leve), foram adquiridos 168 exemplares, com a entrega dos seis primeiros exemplares - destinados a equiparem a Esquadrilha da Fumaça - tendo ocorrido no dia 29 de setembro de 1983.
O Tucano foi um sucesso no mercado internacional de treinadores turboélice, oferecendo um "cockpit" com instrumentos dispostos de forma semelhante aos modernos caças a jato, demonstrando ser econômico em operação. Mais de 800 exemplares já foram vendidos e equipam, hoje, as forças aéreas da Argentina, Egito, França, Iraque, Paraguai, Perú, Venezuela e, na versão fabricada sob licença pela Shorts Bros., é utilizado pela Grã-Bretanha, Kuwait e Quênia. O Egito fabricou o Tucano sob licença e também exportou-o para o Iraque.
Programa ALX
Com a implantação do projeto SIPAM / SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves R-99A e R-99B, irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça.
A união destes dois requerimentos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infra-estrutura, entre outras.
Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.
Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1995, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 99 aeronaves (33 monopostos e 66 bipostos), que serão produzidas na nova unidade industrial da Embraer, localizada na cidade de Gavião Peixoto - SP.
O primeiro vôo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do vôo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).Os A-29A/B irão substituir também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande.